Brasil 2025: 14 Milhões Precisam se Requalificar. Você Está Pronto?

​O desenvolvimento contínuo e a requalificação profissional (upskilling e reskilling) tornaram-se pilares essenciais para a competitividade no mercado de trabalho brasileiro em 2025. Com as rápidas transformações tecnológicas e mudanças nas demandas do setor produtivo, a necessidade de atualização constante das habilidades dos profissionais é cada vez mais evidente.​

De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil precisará qualificar 14 milhões de pessoas em ocupações industriais nos próximos anos. Desse total, 2,2 milhões necessitam de formação inicial para substituir profissionais inativos ou preencher novas vagas, enquanto 11,8 milhões demandam educação continuada para atualização de competências. ​

No setor de tecnologia, a demanda por profissionais qualificados é igualmente significativa. A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) projeta a criação de até 147 mil empregos formais no Brasil em 2025. Os profissionais mais requisitados incluem Gerente de TI, Desenvolvedor Back-end, Coordenador de Segurança da Informação e Gerente de Projetos. ​

Além das habilidades técnicas, as chamadas "soft skills" também ganham destaque. Competências como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação são cada vez mais valorizadas pelas empresas, que buscam profissionais capazes de se adaptar a ambientes dinâmicos e multifuncionais. ​

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de programas de upskilling e reskilling nas organizações. Segundo pesquisa realizada pela Robert Half, 52% das empresas planejam utilizar o upskilling para enfrentar as lacunas de habilidades em 2025, enquanto 47% pretendem investir em reskilling de seus funcionários. ​

Investir em desenvolvimento contínuo não é apenas uma estratégia para manter a relevância no mercado, mas também uma forma de promover o engajamento e a retenção de talentos. Profissionais que percebem o comprometimento de suas empresas com seu crescimento tendem a demonstrar maior motivação e produtividade.​

Diante desse cenário, é imperativo que empresas e profissionais adotem uma cultura de aprendizado contínuo. Organizações que implementam programas robustos de upskilling e reskilling não apenas melhoram sua competitividade, mas também contribuem para o desenvolvimento sustentável do mercado de trabalho brasileiro.

Por: Skillfulrh - Abril/2025

Saúde Mental

O maior adoencimento dos últimos tempos

Já não é de hoje que observamos nas estatísticas o número crescente de afastamentos do trabalho em decorrência de doenças mentais. O que vem assustando é que esse crescimento não é tímido, mas sim um número bastante expressivo e alarmante. Só no último ano, houve um aumento de 68% nos afastamentos. Dados do Ministério da Previdência Social revelam que, em 2024, foram concedidas 472.328 licenças médicas por transtornos mentais.

Estudos sobre saúde mental no trabalho vêm sendo realizados há décadas. Grandes teóricos como Abraham Maslow, em sua famosa Pirâmide das Necessidades, já apontavam que um ambiente saudável, onde os colaboradores se sentem seguros e valorizados, resulta em maior produtividade e menor incidência de adoecimento, tanto mental quanto físico. A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg também corrobora essa visão, destacando que fatores como reconhecimento, boas condições de trabalho e relações interpessoais influenciam diretamente a motivação e o bem-estar dos funcionários.

O que se vê hoje, no entanto, é uma falta de medidas estratégicas eficazes para promover ambientes saudáveis. Pouco se escuta o colaborador, suas queixas e sugestões são frequentemente ignoradas, e muitas decisões sobre o que é melhor para os trabalhadores são tomadas por gestores que sequer acompanham suas rotinas diárias. Esse distanciamento pode resultar em ambientes desgastantes e em altos índices de adoecimento ocupacional.

Entre os principais fatores internos que impactam negativamente a saúde mental no trabalho, destacam-se:

• Metas altamente impossíveis de serem alcançadas;

• Cobranças exageradas, sem suporte adequado;

• Comunicação violenta e falta de escuta ativa;

• Ambientes de trabalho tóxicos e desgastantes.

A boa notícia é que a legislação começa a avançar nesse sentido. A partir de 26 de maio de 2025, as empresas brasileiras serão obrigadas a incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), conforme atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Essa mudança enfatiza a necessidade de identificar e gerenciar fatores como estresse, assédio e carga mental excessiva no ambiente laboral.

Para além do cumprimento das normas, as empresas que desejam se destacar e construir um ambiente de trabalho saudável precisam ir além do básico e investir em mudanças estruturais. Isso inclui uma liderança mais preparada, um clima organizacional favorável e uma cultura empresarial que priorize o bem-estar dos seus colaboradores.

Por: Skillfulrh - Março/2025

Habilidades técnicas ou habilidades comportamentais?

As mudanças no mundo do trabalho na hora de escolher um candidato

Estudos demonstram que os profissionais são contratados por suas capacidades técnicas, mas frequentemente demitidos devido à falta de habilidades comportamentais.

De acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos, nove em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamental, conforme resposta de 1,4 mil executivos de RH. Hoje em dia, a qualificação técnica por si só não é mais suficiente para manter um profissional empregado. É essencial desenvolver habilidades comportamentais como inteligência emocional, trabalho em equipe, entre outras.

Outro estudo, realizado pela conceituada McKinsey, aponta que habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, inovação e criatividade estão entre as mais escassas no mercado, assim como a capacidade de lidar com complexidade, ambiguidade e comunicação.

Deste modo, percebe-se que as competências técnicas podem abrir a porta para a entrada no mercado de trabalho, mas são as habilidades comportamentais que garantem sua permanência

Por: Skillfulrh -Julho/2024

5 soft skills mais procuradas no Brasil

Segundo um estudo da Forbes Brasil, 80% dos empregadores enfrentam dificuldades para encontrar profissionais devido à falta de habilidades comportamentais. A Forbes elencou as 5 soft skills mais procuradas, que são:

1. Resiliência e capacidade de adaptação

2. Raciocínio e solução de problemas

3. Tomada de iniciativa

4. Colaboração e trabalho em equipe

5. Confiabilidade e autodisciplina

Essas soft skills são essenciais não apenas para conseguir um emprego, mas também para se manter e prosperar no mercado de trabalho atual.

Por: Skillfulrh - Julho/2024

Por: Skillfulrh - Agosto/2024

Motivação

Você sabe o que te motiva?

A motivação é uma palavra frequentemente usada em diversos aspectos da nossa vida, seja no campo profissional, pessoal ou social. Em termos gerais, ela é o que nos impulsiona a agir, a sair do lugar, a realizar coisas. Mas, em vez de ficarmos em explicações simplistas, vamos aprofundar um pouco mais.

Se a motivação é algo interno que nos movimenta, de onde ela surge?

No cérebro, a motivação está associada ao sistema de recompensa, às emoções e à tomada de decisão. O sistema de recompensa nos incentiva a buscar prazer e evitar punições. As emoções, por sua vez, estão conectadas a esse sistema e podem aumentar ou reduzir nossa motivação, dependendo de serem positivas ou negativas. Já a tomada de decisão avalia as consequências e nos ajuda a escolher ações mais conscientes e equilibradas.

Agora que entendemos, de forma resumida, como a motivação opera em nosso cérebro, é importante refletirmos sobre nossas próprias motivações. Para cada pessoa, a interpretação de recompensa e prazer é subjetiva, variando em sua escala de valor. O que pode ser extremamente motivador para uma pessoa, pode não ter o mesmo efeito para outra, resultando em motivações completamente diferentes.

Compreender o que nos motiva é essencial, pois isso pode nos ajudar a tomar decisões mais assertivas, como na escolha de um trabalho. Quando sabemos o que realmente nos impulsiona, podemos avaliar com mais clareza uma nova oportunidade, analisando se, a longo prazo, a função, a cultura da empresa e as atividades irão sustentar nossa motivação. O mesmo se aplica aos nossos relacionamentos, tanto amorosos quanto de amizade.

Quando não conhecemos nossas motivações, corremos o risco de nos auto-sabotar, frustrando-nos mais rapidamente e tomando decisões impulsivas, sem avaliar adequadamente nossas escolhas, o que pode gerar ciclos insatisfatórios e repetitivos.

Por: Skillfulrh - Setembro/2024

Existem algumas teorias de motivação que foram criadas a partir de alguns estudos. Temos a teoria de Maslow dizendo que as pessoas são motivadas por uma hierarquia de necessidades, desde as mais básicas (fisiológicas) até as mais complexas (autorrealização). 
A teoria da Autodeterminação em que as pessoas são mais motivadas quando sentem que estão no controle de suas ações e que essas ações são significativas. Enfatiza a importância de motivadores intrínsecos, como a necessidade de autonomia, competência e relacionamento. A teoria do Incentivo onde as pessoas são motivadas a se comportar de determinadas maneiras por causa de incentivos ou recompensas externas. E vamos encerrar por aqui com a teoria Cognitiva da Expectativa ao qual as pessoas são motivadas quando acreditam que seu esforço levará a um bom desempenho e que esse desempenho será recompensado.